Autor: Cláudio Domingos
Estamos vivendo uma época na história
da humanidade com hiper valorização da
informação. A imprensa falada, escrita,
eletrônica está cada vez mais presente
na vida de todas as pessoas. As pessoas parecem querer
viajar na mesma velocidade dos meios de comunicação,
a fome por informação aumenta a cada dia.
Precisamos ler mais, assistir mais TV, mais vídeos,
ir mais ao cinema, ao teatro, participar de grupos de
estudo e interesse, enfim fazer cada vez mais, saber
mais, na proporção em que o tempo parece
ficar cada vez mais escasso.
Manter a empregabilidade obriga o profissional de ponta
a se manter cada vez mais atualizado, conhecer e dominar
um jargão cada dia mais extenso, cursar uma pós,
fazer MBA, mestrado, fazer coaching, programação
neurolinguística, ter uma vivência no exterior,
passar por diferentes empresas para conhecer diferentes
práticas e culturas empresariais. Falar uma língua
estrangeira já não representa um grande
diferencial competitivo. A cada dia aumenta o número
de profissionais que dominam duas três ou mais
línguas estrangeiras.
Toda essa demanda por informação leva
cada vez mais pessoas a apelarem para soluções
mágicas. Basta uma rápida visita às
livrarias para encontrarmos livros com fórmulas
tipo abracadabra, como Os Segredos do Sucesso, Enriqueça
sem Fazer Força, O manual do Sucesso, A fórmula
da Riqueza fácil. Há, Naturalmente obras
sérias, como o trabalho de Stephen Covey, com
títulos igualmente apelativos, mas com grande
seriedade.
Torna-se cada dia mais urgente sabermos separar o joio
do trigo. Mais importante ainda, é sabermos selecionar
as informações que agregam valor à
nossa teoria e orientam a nossa prática. Quando
selecionamos a informação e transformamos
em conhecimento, adquirimos o capital intelectual. Não
é a quantidade das informações,
que conta, nem mesmo a qualidade. Qualquer tipo de informação
pode gerar riqueza, desde que devidamente selecionada
e transformada em bem de consumo que pode ser oferecida
para atender às demandas de determinados segmento
do mercado. A informação certa nos ajuda
a descobrir a necessidade de um grupo de consumidores.
A Seleção e transformação
dessa informação no produto que atende
a essa demanda, é a diferença que faz
a diferença Precisamos Ficar atentos às
tendências mundiais, fazer uma ampla e profunda
análise do momento e decidir a direção
que queremos seguir.
A era da informação é também
a era da comunicação. Comunicar é
falar a língua do interlocutor. Muitas pessoas
aprendem inglês, francês, japonês,
economês, RHsês, mas não é
capaz de comunicar de modo que o interlocutor consiga
acompanhar o seu raciocínio. Falam muito mais
nada esclarecem. Se você não compreende
o que estou dizendo é porque não estudou
aonde estudei, não desenvolveu as habilidades
de comunicação necessárias. Os
verdadeiros gênios caminham na contramão
dessas pessoas. Quanto mais complexo é o mundo
das pesquisas em que vivem inseridos, mais fácil
e acessível se torna a linguagem que usam como
interface de comunicação com outras pessoas.
Expressam os assuntos mais complexos com a linguagem
mais simples. Os verdadeiros gênios não
escrevem para se tornarem celebridades, escrevem para
expressar o seu conhecimento para atender às
necessidades da sociedade.
Uma característica dos gênios é
a capacidade de discernir dados, fatos e ficção.
Viajam às estrelas com os pés no chão.
Compreendem o presente, analisando o passado e prevendo
o futuro. Assim como o movimento das marés, formação
de nuvens, direção dos ventos e outros
fatores naturais fornecem dados para a previsão
do tempo, os gênios observam os movimentos socioculturais,
as tendências mundiais, os movimento sociais,
políticos e econômicos para prever o futuro,
muitas vezes, dezenas de anos de antecedência.
Unir conhecimento e prática, usar a criatividade,
a flexibilidade comportamental, para ficar a frente
dos tempos e se antecipar aos acontecimentos. Buscar
novos horizontes, transformar idéias em oportunidades
e descobrir meios de simplificar o complexo. Essas e
outras práticas podem ser o diferencial dos novos
gênios.
Houve tempos em que a riqueza era medida pelas terras
que alguém possuía, pelos investimentos
em bolsas de valores, pela quantidade de ouro acumulado.
Hoje a riqueza é medida pela capacidade de transformar
informação em conhecimento e conhecimento
em capital negociável.
Acima de tudo, o diferencial do novo rico está
na capacidade de transformar conhecimento em bens, no
verdadeiro sentido da palavra. Hoje a humanidade está
aflita com guerras, terrorismo, desemprego, inflação,
doenças, pragas. O medo da fome e da dor assola
grande parte do planeta. O novo gênio, rico de
espírito, é aquele que conseguir transformar
o conhecimento em bens que tragam alegria, prosperidade,
cura para doenças, esperança e paz.
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